Marcelo Bretas se defende dos ataques com versículos: “Bem-aventurados os perseguidos”
Jornalista mandou críticas pelo interesse de Jair Bolsonaro a magistrados e juízes.
Não é de hoje que juízes, sejam eles federais ou não, têm se envolvido em diversas polêmicas dentro das questões sociais ou até mesmo dentro da esfera política. Desta vez sobrou para Marcelo Bretas, que atualmente ocupa o cargo de juiz federal.
Embora não bastasse, essa questão de magistrados tentando se envolver com questões políticas tem se tornado algo cada vez mais frequente. Contudo, desta vez, parece que judiciário e executivo têm se envolvido com um outro propósito; sendo assim, o que até então parecia estar sendo um “conflito”, onde o judiciário aparece e intervém numa dada decisão do presidente, agora ambos os lados aparentam estar entrando numa espécie de “união”.
De acordo com o site Gospel Prime, o juiz federal Marcelo Bretas, da 7° Vara Federal Criminal, no estado do Rio de Janeiro, respondeu aos ataques de Juan Arias, jornalista, com alguns versículos da Bíblia.
Num artigo publicado no site El País Brasil, o jornalista fez críticas à possível indicação do juiz a uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF), e a aproximação do atual presidente do Brasil com magistrados.
Com o título “A estranha paixão do presidente Bolsonaro por juízes e magistrados”, Juan Arias faz uso de exemplos bíblicos a fim de tentar apontar uma aproximação de cunho de puro interesse por parte de Bretas com Bolsonaro.
Ele chega ao ponto de afirmar que tanto Bretas, como Jair Bolsonaro e Sérgio Moro, ministro da Justiça e Segurança Pública, usam “o prisma do Antigo Testamento em que tudo gira ao redor dos desígnios de um Deus vingativo”.
Por meio do Twitter o magistrado publicou dois versículos, de Matheus 5.10 e 11, onde Jesus Cristo diz a respeito das bem-aventuranças.
O jornalista encerra o artigo realizando críticas à Lava Jato e apontando uma “contaminação” da justiça com a política, dizendo que isso chega a ser algo antidemocrático.